RECORTES DE IMPRENSA| "Somos todos bonitos e feios"

"Gracie Hagen é uma fotógrafa e videógrafa americana, residente em Chicago. Como artista, aborda principalmente temas relacionados com o corpo — o conceito de beleza, os conceitos de perfeição, defeito e de realismo. Não destoando, Gracie criou o projecto "Illusions of the body". Neste projecto, a artista justapõe um retrato lisonjeiro e outro em que o mesmo sujeito aparece desfavorecido. Com isto, a autora pretende realçar que, apesar da discrepância visual, se trata do mesmo corpo e que a noção de beleza não depende de mais do que de um momento."Todos temos momentos em que parecemos bonitos e outros em que estamos desfavorecidos.", afirmou ao P3 numa entrevista por "e-mail". Segundo Hagen, os padrões culturais de beleza existirão sempre, mas chama a atenção para a tomada de consciência pública para o facto de os modelos apresentados nem sempre serem realistas. O papel dos media na criação e perpetuação dessa imagem é preponderante. A criação de um modelo inatingível fomenta o consumo. Em busca da perfeição, o cidadão médio vê-se na necessidade de se aperfeiçoar e de, para isso, consumir produtos que o permitam atingir os resultados pretendidos. "Comparamo-nos às fotografias de modelos, embora a grande maioria de nós saiba que essa também não é a sua aparência na vida real. [...] É iluminação, ângulo, photoshop, gestualidade..." Por isso, Hagen sublinha "Devemos celebrar as nossas diferenças e as estranhas contorções que o corpo humano é capaz de realizar.""

Vejam algumas fotografias aqui: Somos Todos Bonitos e Feios

De facto, depois de visualizar as fotografias, concluo que a atitude e postura fazem toda a diferença. Não concordam?!

PRENDAS DE NATAL

Entre os familiares e amigos sou conhecida por fazer excelentes compras a preços imbatíveis. Segredo: requer pesquisa e paciência!

Primeiro: faço a lista das pessoas a quem irei oferecer prenda.
Segundo: para cada pessoa penso em duas ou três possíveis prendas (a associação prenda pessoa é sempre feita com muito carinho), e defino um plafond – o meu limite de despesas autorizado!
Terceiro: consulto preços na internet, consulto preços em lojas,… Nesta fase estão proibidas as compras, apenas são permitidas anotações:  onde e a que preço e, eventualmente, novas sugestões de prendas. As compras são autorizadas caso surjam campanhas e/ou promoções que me permitam comprar o que quero a um preço mais em conta!
Esta é a fase que requer mais paciência.
Quarto: depois de comparados artigos e preços, esta é a fase das compras!

Não vou dizer quanto gastei nem o que comprei, mas garanto que estou para lá de feliz com as compras que efetuei e, incrivelmente, superei as minhas expectativas quanto aos gastos. Confesso ainda que, no hora de avançar, a minha preferência recai na compra pela internet (o impulso da compra é mais facilmente controlado. Já pensaram como o ambiente de loja - disposição dos artigos, músicas, pessoas a comprarem,... - nos persuadem à compra?).

Quinto: esta é a fase dos embrulhos. Adoro fazê-los e personalizá-los.
Não imaginam o quanto gosto de me dedicar a esta tarefa... No conforto de casa, perto da árvore e sentada no chão, a ouvir músicas natalícias... Realmente, coisas tão simples fazem-me tão feliz!

AUTO

Existem “coisas” que ninguém pode fazer por mim, tenho de ser a responsável máxima e devo fazê-las:
Autoanálise; autoavaliação; autoconfiança; autocontrolo; autodefesa; autodeterminação; autodinâmica; autodisciplina; autodomínio; autorrespeito. E terei meio caminho andado para o sucesso nas várias dimensões da minha vida.

Tão importante. Tão simples. Tão difícil!...

DO MEU NATAL [3]| A Divina

Fotografia| Butterflies & Hurricanes
Fotografia| *doutrolugar

Fazendo uso das suas palavras, a * doutrolugar confeciona "bichos de pano feitos à mão com materiais naturais, reaproveitados e reciclados." Bichos pelos quais sou apaixonada, conheçam AQUI e logo perceberão porquê! A minha Divina comprei-a  na loja e galeria Objectos Misturados conheçam AQUI.

Ah!A Objectos Misturados já tem loja online. Espreitem aqui: http://objectosmisturados.tictail.com/


SE TIVESSE NASCIDO MÚSICA? [1]...

Assim para começar...
Se tivesse nascido música, gostaria de ter sido concebida pelos SIGUR RÓS! Pela força emocional, pela magia, pela singularidade, pela qualidade, ...

FRASE DO DIA| O que é único não é melhor, nem pior. É apenas isso: único.

E pensando nos meus, concluo que não me interessa o quão melhores ou piores são aos olhos dos outros, pois, não minha vida, eles são assim: únicos. E de tão únicos, e de tão "vestidos de si mesmos", são, para mim, os melhores!

Ah! E acho bem mais interessante trabalharmos para a nossa singularidade do que para rankings. Pois iremos ser, com toda a certeza, únicos na vida de alguém!

HOJE FUI PARA A COZINHA| Cookies (rápidos e simples) de banana e aveia

Fotografias| Butterflies & Hurricanes
  • 1 banana esmagada
  • 2/3 colheres de sopa de farelo de aveia integral ou aveia integral em flocos finos (juntei ainda meia colher de sopa de linhaça moída)
  • 2/3 nozes picadinhas (ou outro fruto seco a gosto)
PREPARAÇÃO
  • Misture tudo
  • Disponha pequenas porções num tabuleiro (não untei, usei papel vegetal)
  • Leve ao forno (pré-aquecido a 180º) até ficarem bem douradinhos

A meio da manhã, a meio da tarde…recomendo! São uma delícia, simples de confecionar, saudáveis e económicos. 

BREVES DESABAFOS





Apesar de ter nascido no esplendor dos dias longos e noites curtas, gosto precisamente do contrário. É esta a minha glória: ser do contra!

E como gosto da CAMPANHA DO AGASALHO friozinho APROXIMAÇÃO calor humano NATAL cobertor AQUECEDOR neve CHOCOLATE QUENTE lareira UM BOM LIVRO licor PANTUFAS TEMÁTICAS luvas GORROS mantas CACHECÓIS meias de lã BOTAS sol lindo FOGUEIRA abraço RESPIRAÇÃO banho bem quente CAMA…






© Ilustração by (querida amiga) Mafalda Gomes

FRASE DO DIA| "Todo o ponto de vista é a vista de um ponto."

"Todo o ponto de vista é a vista de um ponto." Ora nem mais. E para entender como alguém lê, é necessário saber como são os seus olhos e qual é a sua visão do mundo. Como diria o psiquiatra Danesh, "as numerosas facetas da realidade requerem que sejamos tolerantes e que evitemos o fanatismo, aquela teimosa insistência da verdade pessoal como se fosse absoluta..."

DO MEU NATAL [2]

No conforto de casa, porque lá fora o frio aperta, entre Presépios e Pais Natal já se sente o espírito natalício.

Com que emoção eu vou?


Visualizar esta "campanha" deixou-me pensativa, pois um dos meus maiores medos é a aproximação do fim da vida - não da vida em si, porque esse sei-o como garantido -, refiro-me ao fim de qualquer probabilidade de mudança na minha vida. Para quem vive mergulhada em ideais, sonhos, vontades, aspirações... este será sempre o maior dos receios: a possibilidade de o "relógio pessoal" me dizer: "não dá mais, o tempo esgotou-se"e, olhar à minha volta, e perceber que ainda haveria tanto para concretizar...
E, de mim para mim, motivada por esse medo, ordeno:

Se tiveres de recomeçar, recomeça.
Se te sentires ofendida, manifesta-o.
Se tiveres opinião, opina.
Se tiveres de avançar, avança.
Se te perderes, reorienta-te.
Se falhares, tenta de novo.
Se tiveres dúvidas, pede ajuda.
Se te sentires culpada, corrige.
Se te sentires grata, retribui.
Se não der mais, põe um ponto final.
Se quiseres ser respeitada, respeita.
Se estiveres apaixonada, declara-te.
Se quiseres ser grande, sê humilde...
...Só, por favor, não fiques aí parada, resignada.
Enquanto tiveres tempo...Vai!

Com que emoção eu vou? Depende. Mas procuro sempre ir!...

TEXTOS DE PSICOLOGIA| Hoje resolvi falar sobre "Gestão de Conflitos"

NATUREZA DOS RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS
Quando nos relacionamos com os outros esperamos reciprocidade, isto quer dizer que desejamos dar, mas também receber, escutar e ser escutado, compreender e ser compreendidos. O nosso comportamento influencia o comportamento do outro, tipo boomerang (o que vai regressa). Podemos enviar boomerangs positivos e/ou negativos. A forma como irá decorrer a relação interpessoal depende da forma como nos relacionamos com os outros.

CONFLITO, QUAL O SIGNIFICADO?
Quando pensamos em conflito, sabemos o seu significado, porém, a dificuldade surge quando temos que o definir.
Em termos gerais, o conflito é uma situação em que dois ou mais interlocutores têm objetivos diferentes, geralmente opostos e mutuamente exclusivos, que desenvolvem atitudes e comportamentos de hostilidade. A essência do conflito parece estar no desacordo, na contradição ou na incompatibilidade.

Independentemente do tipo presente, o conflito pode ser considerado positivo, caso concorra para a mudança, a inovação, a competição (não patológica), a motivação, a produtividade e a qualidade, fundamental como instrumento de gestão para combater o imobilismo, estaticismo e ausência de novas ideias; porém, também pode ter uma dimensão negativa se resultar em tensão, ansiedade, stresse, desperdício, clima hostil, más relações, situação insuportável.-
As perspetivas atuais encaram o conflito como sendo inevitável e um elemento vital para a mudança.

NUMA ORGANIZAÇÃO/INSTITUIÇÃO, QUAIS AS CAUSAS DOS CONFLITOS?
  • Falta de comunicação (ou má comunicação)
  • Valores, interesses e objetivos diferentes
  • Regras, normas e procedimentos impostos
  • Procura de autonomia e participação
  • Exercício hierárquico

NUMA RELAÇÃO INTERPESSOAL, COMO GERIR O CONFLITO?
  • Garantir clima de abertura
  • Pedir opinião dos outros sem penalizar a diferença
  • Mostrar interesse por outros pontos de vista
  • Observar comportamentos e perceber atitudes
  • Verificar coerência entre comunicação verbal e não verbal.

O conflito é uma situação comum que decorre devido às diferenças individuais ou grupais. A resolução do conflito exige negociação, ou seja, exige cedências de ambas as partes. Não pode haver um ganhador e um perdedor. Ambos devem sair dum conflito como ganhadores.

Uma técnica de discurso assertivo poderá ser utilizada para reduzir tensões entre as pessoas em qualquer domínio da vida familiar, particular ou profissional. Essa técnica é designada de DESC (descrever, expressar, sugerir e consequências). Trata-se de um método que pressupõe a negociação, como base do entendimento. Descrever de uma forma tão precisa e objetiva quanto possível. Expressar o que pensa e sente em relação ao comportamento, sentimentos, preocupações, desacordos ou críticas. Sugerir uma forma realista de modificar o comportamento.
Consequências benéficas da nova atitude proposta.

Esta técnica pode ser utilizada nos seguintes casos:
  • Quando é preciso dizer qualquer coisa de desagradável a alguém
  • Quando se pretende pedir qualquer coisa de invulgar
  • Quando é necessário dizer não áquilo que alguém pede
  • Quando se é criticado
  • Quando se pretende desmascarar uma multidão
Psicóloga| Liliana Fernandes
Butterflies & Hurricanes


BREVES DESABAFOS

Cada vez mais penso que nasci fora do meu tempo, numa época errada. Tenho valores que já se perderam. Oriento-me por princípios quase desconhecidos.Amo coisas que não se respeitam mais... Para ser mais precisa, nalguns aspetos sinto-me verdadeiramente "demodê"... Mas sinto-me bem!

Então, que seja doce, docinho! E quentinho!



(...) Por vezes penso: não sei bem como seria a vida sem dias cinzentos, frios, tempestuosos, ...O que sei é que quanto mais lavrado o solo, melhor será a colheita! -- Liliana Fernandes (Butterflies & Hurricanes), in Agenda-Heartless

TEXTOS DE PSICOLOGIA| Famílias Inteligentes (Considerações)

Todos somos, ao mesmo tempo, felizes herdeiros e desafortunados prisioneiros da nossa própria tradição familiar, que nos preexiste, e da história da transmissão de valores e padrões que começaram, pelo menos, uma geração antes de nós.
E é nessa receção e transmissão de valores que cada geração começa a trabalhar o seu mundo emocional.
  • Conhecer os valores e crenças, os ritos e mitos da nossa família significa conhecer, verdadeiramente, a nossa família. A partir daí podemos confiar melhor nos elementos que a constituem, pois sabemos o que cada um é capaz de fazer, criando assim uma autoconfiança familiar. E essa é possivelmente a primeira emoção a ter e manter: a autoconfiança familiar.

As emoções tendem a manifestar-se nos gestos e nas expressões utilizadas, que se propagam por todo o lado. Os filhos captam o grau de confiança de um pai pelo outro e dos pais em relação a eles, tornando-se, com isso, mais capazes. O SORRISO e o ELOGIO são das mais potentes armas para o desenvolvimento das crianças.
  • A vivência livre das emoções é fundamental, sejamos crianças ou adultos.
“Não se deve evitar a criança por ela ser criança”: participar nos seus jogos quando são pequenos, escutar a imaginação que flui na mente de uma criança e incentivá-la perante os seus êxitos é fundamental. Se a criança não sentir que possui um espaço seu, espaço esse que possa compartilhar com os pais, acabará reter as suas emoções dentro de si. Se o medo ao escuro for ridicularizado, já não contará nenhum dos seus receios aos pais (a quem então consultar quando tiver alguma dúvida?); se ao ser vítima de violência escolar a única resposta do pai for “um homem não leva, dá [‘porrada’]” o que aprende o rapaz? Ou, o que diz um comentário como “homem não chora” a um menino de cinco anos que caiu da bicicleta? Que as emoções são más e não são dignas de um ser humano?!

Pois bem, o ser humano é provavelmente o único ser vivo que pensa e sente. Que tem tanto uma como outra capacidade. E é isso que nos torna especiais: a liberdade de poder gerir as emoções, a liberdade de aprender as emoções que os nossos pais transmitem e a liberdade de transmitir a a vida emocional mais dignificante aos nossos filhos. Ainda, em quaisquer dessas confrontações deve-se estar ciente que a raiva, a frustração, o medo, a falta de (ou a má) comunicação, são condutas que podem não só originar o conflito, mas também mantê-lo vivo e dar-lhe mais força.
  • Cada um de nós, humanos, deve aprender capacidades de gestão ou resolução dos nossos conflitos. Para isso são precisas três coisas: intenção, esforço e ação. A intenção de querer mudar; o esforço no caminho certo; e agir, pois saber as coisas e não aplica-las não é suficiente!
  • Numa família inteligente, há espaço para que todos participem na resolução das coisas. Como diria o psiquiatra Danesh, "as numerosas facetas da realidade requerem que sejamos tolerantes (i.e. entender o ponto de vista dos demais) e que evitemos o fanatismo, aquela teimosa insistência da verdade pessoal como se fosse absoluta...O mais importante objetivo da consulta é o acto de justiça, para que os direitos de todas as pessoas afetadas pela decisão estejam salvaguardadas. Mas, naturalmente, nem todos podemos ter o mesmo peso nas decisões. Em decisões que impliquem os filhos eles devem saber que nalgumas podem interferir e noutras não.
  • E é esse o grande desafio das famílias inteligentes: saber o que fazer, como fazer e até onde fazer.
  • Qualquer ação implica a mudança de uma condição anterior e portanto requer um esforço.Todas as pessoas possuem as capacidades necessárias para que o seu esforço seja eficaz, resta saber se as utilizam: perseverança, firmeza, coragem e imaginação e criatividade para inovar e mudar de estratégias quando as estratégias anteriores não demonstram quaisquer efeitos.
Para concluir, a família inteligente é como um barco que, apesar dos ventos conduzirem as velas num sentido, ela própria é capaz de definir o caminho através do vapor emitido pelo engenho interno do barco. E aqui é imprescindível a parceria e a ajuda mútua de todos…

Psicóloga| Liliana Fernandes
Butterflies & Hurricanes

Pensamento do Dia


Passem a vida na eterna felicidade de sempre ter alguma coisa para desejar, alguma coisa pela qual esperar, planos não realizados, sonhos que ainda não se transformaram em realidade. Tratem de ter sempre novas referências no horizonte, criem-nas deliberadamente. E, ao mesmo tempo, revivam as vossas memórias, sustentem-nas e acarinhem-nas, mantenham-nas vivas e partilhem-nas, falem acerca delas...
Façam planos e tirem fotografias! -- Liliana Fernandes, in Agenda-Heartless


FRASE DO DIA

© Fotografias: Butterflies & Hurricanes

O QUE DIZEM OS ESTUDOS| Beber com frequência sumo de fruta e de outros vegetais...

Segundo um estudo publicado na revista especializada "American Journal of Medicine", beber com frequência sumo de fruta e de outros vegetais reduz até 76% o risco de contrair Alzheimer.

Investigadores americanos e japoneses acompanharam quase 2 mil pessoas ao longo de 10 anos e verificaram que as pessoas que beberam sumos de frutas e de outros vegetais, pelo menos 3 vezes por semana, obtiveram 76% menos probabilidades de contrair Alzheimer, comparativamente com aqueles que apenas consumiram uma vez semanalmente. O estudo vem consolidar a teoria de que as substâncias antioxidantes , existentes nos frutos e vegetais (polifenóis), evitam a acomulação, no cérebro, de proteínas que estão ligadas ao Alzheimer. Segundo a porta-voz da britânica Fundação para a pesquisa de Alzheimer, Harriet Millward, "a dieta, que quase sempre tem um papel importante no risco de se ter Alzheimer, é um atrativo para a pesquisa, porque oferece uma alternativa económica de combate à doença". Afirmou mesmo que frutas e vegetais, conhecidos por manterem sob controlo a pressão sanguínea, podem ainda reduzir o risco de Alzheimer, pela sua relação com a dificuldade de circulação do sangue pelo cérebro.

Já Beberam Sumo de Fruta, Hoje?
Boa Sexta.
© Fotografia: Butterflies & Hurricanes| Menu Pequeno Almoço:
(Papa de Aveia, Sumo Natural de Laranja, Uvas e Café)


O AMOR É #6

...A existência
de tanto
de ti,
de tanto 
de nós...
EM MIM.
E, mesmo "tonta de ti", seremos sempre: eu, tu, nós!

"I don't want much baby. I want more"!

© Fotografia: Butterflies & Hurricanes

Eu não preciso de muito, eu não quero muito, eu apenas desejo...mais! Mais de tudo o que me faz falta...

Mais conversas. Mais versos. Mais poesias.
Mais alegrias.
Mais frases e Mais fases.
Mais eu. Mais tu. Mais nós.
Mais blog e Mais voz!

Mais abraços. Mais encantos.
Mais mimos
Mais espantos.
Mais travessuras. Mais sobrinhos! Mais doçura.
 Mais momentos de ternura

Mais cumplicidade.
Mais Amor. Mais amizade.
Mais bondade
Mais sentimentos de verdade.

Mais desafios. Mais conquistas.
Mais dinheiro no mealheiro.
Mais saúde. Mais paz. Mais justiça.
Mais tempo prá preguiça!
Mais música. Mais leitura. Mais viagens.
Mais lazer e Mais saber.
 Mais danças.
Mais sonhos e Mais esperanças.

Mais noites bem dormidas.
Mais noites em claro.
Mais sorrisos e Mais beijos.
Mais bocejos.
Mais graça…

E “dar o máximo de mim no mínimo que faça”!


(Obs. Publicação do fundo do baú do blog!)

FRASE DO DIA

"As pessoas mais bonitas que conheço só se vestem de si mesmas." -- Lucão

© Fotografia: Butterflies & Hurricanes

Eu quero ser uma dessas pessoas...

Sinto-me do lado dos antigos filósofos e modernos cientistas que defendem que trabalhar em prol da felicidade é um objetivo meritório. Segundo Aristóteles, "A felicidade é o significado e o propósito da vida, é todo o objetivo e finalidade da existência humana". Epicuro escreveu: "Temos de nos exercitar nas coisas que nos trazem felicidade porque, se ela estiver presente, temos tudo e, se ela estiver ausente, todas as nossas ações serão direcionadas para a a sua obtenção." A investigação contemporânea mostra que as pessoas felizes são mais altruístas, mais produtivas, mais úteis aos outros, mais simpáticas, mais criativas, mais resilientes, mais interessadas nos outros, mais amigáveis e mais saudáveis. As pessoas felizes dão melhores amigos, colegas e cidadãos. Eu quero ser uma dessas pessoas...

E não será mais simples do que se pensa? Vale a pena visionar...

BREVES DESABAFOS

Existe um conceito que me fascina, conceito que era usado pelos gregos como sinónimo de fenda ou espaço infinito: refiro-me ao conceito de "Caos". Simpatizo com a palavra! Mas é muito mais do que isso. Gosto de pensar que a ideia de caos nos remete para a natural instabilidade e imprevisibilidade do mundo (e de nós mesmos): há ordem na desordem e desordem na ordem. Nada é tão real e inspirador para mim....As previsões falham. Os resultados surpreendem-nos. As contradições surgem. Há factos que nos fazem perder o rumo (e o prumo!) quando tudo parece estar na “mais perfeita ordem” (e o contrário também sucede!) … E sabem o que vos digo? Agradeço e fico feliz com esta não-linearidade (e imprevisibilidade) do mundo. 

Violência no namoro: nuvens passageiras ou sinal de tempestade?

Para a maioria das pessoas, a palavra “namoro” rima com paixão, amor, romantismo, período de ajustamento, apoio mútuo,…No entanto, algumas pessoas acrescentam, a este elenco de características, palavras como: controlo, humilhação, manipulação, medo,…

Violência no namoro: nuvens passageiras ou sinal de tempestade?
Toda a violência conjugal tem uma história e o seu início é geralmente insidioso e subtil. Na maior parte dos casos, a violência física é antecedida por um historial de agressões psicológicas de “baixa” intensidade, como, por exemplo: um dos parceiros impedir que o outro tenha contacto com determinadas pessoas; um dos parceiros ridicularizar, não prestar atenção ou humilhar publicamente o outro; ameaçar, gritar ou partir coisas para intimidar o outro; ceder frequentemente a pressões e exigências no campo sexual contra vontade própria (mais frequentemente as mulheres). Estes são alguns sinais de alarme que convém não ignorar. Quando a vítima insiste em pensar, contra todas as evidências, que vai conseguir mudar a personalidade do agressor, quando acredita que “depois do casamento as coisas vão mudar”, quando atribui às agressões masculinas a “forma de ser dos homens”, ou considera o ciúme “doentio” como uma prova de amor, está a desculpabilizar o comportamento violento, contribuindo para a sua manutenção.

FACTO
As agressões ocorrem, na maioria das relações, de forma cíclica e em intensidade crescente. Este ciclo de violência comporta 3 fases:
  1. FASE DE ACUMULAÇÃO DA TENSÃO, em que pequenos atritos se vão somando, gerando um acumular da ansiedade e da hostilidade;
  2. FASE DO EPISÓDIO AGUDO, em que a tensão acumulada dá lugar à explosão (de intensidade variável);
  3. FASE DA LUA-DE-MEL,  em que o arrependimento leva ao pedido de desculpas e à promessa de que a situação não vai repetir-se

Com o tempo recomeçam os episódios de acumulação da tensão, reiniciando-se o ciclo.

Como li algures “as nuvens de violência que pairam sobre um namoro poderão não ser passageiras: algumas vêm para ficar e anunciam uma vida conjugal tempestuosa.” 
Onde há violência não há amor.

PARA SABER MAIS:
Gameiro, J. (2004). "Nem contigo nem sem ti". Lisboa: Terramar.
Machado, C., Matos, M. & Moreira, A. I. (2003). "Violência nas Relações Amorosas: Comportamentos e Atitudes na População Universitária". Psychologica, 33, 69-83.
Morais, C. (2004). "Sobreviver à Crise Conjugal". Lisboa: Oficina do Livro.

HOJE FUI PARA A COZINHA| Crumble de Maça

© Fotografia: Butterflies & Hurricanes

Surgiu como solução ao racionamento da II Guerra Mundial, mas hoje é uma das sobremesas mais simples e crocantes. Na minha cozinha, um pouco da tradição britânica: um crumble servido em fatias tentadoras!

INGREDIENTES
5 Maças grandes (usei maça reineta)
2 Colheres (sopa) de açúcar (como deitei um pouco de mel dispensei o açúcar)
2 Colheres (sopa)água
1 Colher sobremesa de canela
1 Colher de sopa de mel                                                                                                                            
150 gr manteiga (usei manteiga magra) 
100 gr Açúcar (usei frutose)
200 gr Farinha (usei farinha de centeio integral)

MODO DE PREPARAÇÃO
  • Descascar as maças e cortá-las em pedaços para dentro de um tacho, juntamente com as duas colheres de açúcar, a água, a canela e o mel (não deitei o açúcar).
  • Levar ao lume e deixar ferver até que as maças fiquem cozidas.
  • Depois de cozidas, coloca-las em recipiente para ir ao forno.
  • Numa taça à parte misture a manteiga, o açúcar e a farinha, com a mão, até que se formem grãos. Se se achar necessário, vai-se adicionando mais farinha.
  • Assim que a mistura ficar a parecer-se a grãos (grãos grandes de areia) está no ponto.
  • Distribuir este preparado por cima das maças, sem pressionar, espalhando apenas até tapar a parte de cima.
  • Levar ao forno durante 25 minutos, a 200.º, até ficar tostada por cima.
  • Pode ser servido morno ou frio.
Para a próxima irei acrescentar nozes à maça cozida.

Os Portugueses Inteligentes e os Outros

Como não tenho memória curta, recordo-me de há pouco mais de um ano ter efetuado uma publicação intitulada "As pobres de espírito e as outras" (AQUI), por ter ficado incrédula perante um texto do mais hediondo lido até então. Hoje a publicação intitula-se "Os portugueses inteligentes e os outros". Pontos em comum entre as duas publicações? Margarida Rebelo Pinto. Não, não desejo dar-lhe protagonismo, mas a reação de Bruno Nogueira, um Português Inteligente, merece ser partilhada. Afinal, como já dizia Gil Vicente: "ridendo castigat mores".

DATAS| Hoje comemora-se o aniversário do psicólogo suíço Hermann Rorschach (Zurique, 8 Nov de 1884)

Enquanto psicóloga, não podia deixar passar em branco a data que hoje o Google faz questão de relembrar: o aniversário de Rorschach. Sabem quem foi? Já ouviram falar no Teste de Rorschach?
Herman Rorschach utilizou a perceção de formas inestruturadas como instrumento de diagnóstico. Aliás, que as formas inestruturadas podiam ser percecionadas de amneiras muito destintas era algo bem conhecido, antes dos borrões de tinta de Rorschach se tornarem parte integrante do equipamento de todo o psicólogo clínico. Uma ilustração é-nos fornecida pelo príncipe Hamlet:

HAMLET: Vedes aquela nuvem que tem quase o feitio de um camelo?
POLÓNIO: Por Deus, é de facto como um camelo.
HAMLET: Penso que é como uma doninha.
POLÓNIO: Tem o dorso como uma doninha.
HAMLET: Ou como uma baleia.
POLÔNIO: Muito parecido com uma baleia.
(Hamlet, Acto III, Cena ii)

Então, o que é o Teste de Rorschach? É uma técnica de avaliação psicológica pictórica, constituída por 10 cartões (5 desses cartões são a preto e branco, os outros cinco coloridos), comumente denominada de teste projetivo, ou mais recentemente de método de autoexpressão.

APLICAÇÃO E COTAÇÃO
Apresentam-se ao indivíduo os dez cartões, um a um, pedindo-se-lhe que diga o que vê, o que poderiam ser os borrões. Após a apresentação dos cartões, o examinador procede ao inquérito, interrogando o indivíduo sobre cada resposta, com o fim de verificar que parte do borrão foi utilizada e quais dos seus atributos determinaram a natureza da dita resposta.

A cotação faz-se segundo três categorias: localização, determinantes e conteúdo.
Localização: diz respeito à parte do borrão usada na resposta. Foi todo o borrão, um pormenor grande ou um pormenor pequeno?
Determinantes: são os atributos do estímulo que constituem a base da resposta, como sejam a forma, o sombreado ou a cor. É também classificado de determinante o movimento, categoria de cotação usada sempre que o indivíduo refere uma pessoa, um animal ou um objeto caracterizado como em movimento.
Conteúdo: refere-se ao que o indivíduo vê, em vez de onde ou como o vê. Entre as principais categorias de conteúdo, contam-se figuras humanas ou partes de figuras humanas, animais ou partes de animais, objetos inanimados, plantas, sangue, radiografias e outras.

INTERPRETAÇÃO
A interpretação é uma arte subtil que exige muito talento e mais ainda experiência. Posso, todavia, esboçar algumas das principais hipóteses relativas  a certos sinais de Rorschach. Por exemplo:
  • O uso de toda a mancha indica pensamento integrativo, conceptual;
  • O uso de uma elevada percentagem de pequenos pormenores sugere rigidez compulsiva;
  • Um uso relativamente frequente do espaço branco, que passa a ser figura e não fundo, é tido como sinal de rebeldia e negativismo.
  • As respostas que referem figuras humanas em movimento são consideradas como indicadores de imaginação e uma vida interior rica;
  • As respostas dominadas pela cor sugerem emotividade e impulsividade.
  • Não é surpreendente que as facas e corpos mutilados sejam geralmente encarados como indicadores de hostilidade.

Como sou daqueles casos que, nos dez cartões, vê borboletas, quando vi o seguinte cartoon comecei a rir feita tonta (mas tem piada!)...


PALAVRAS QUE ME INSPIRAM| Procura-se um amigo


Não precisa ser homem, basta ser humano, basta ter sentimento, basta ter coração. Precisa saber falar e calar, sobretudo saber ouvir o que as palavras não dizem. Tem que gostar de poesia, de madrugada, de pássaros, das estrelas, do sol, da lua, do canto dos ventos e das canções da brisa. 
Deve ter amor, um grande amor por alguém, ou então sentir falta de não ter esse amor. Deve amar o próximo e respeitar a dor que os passantes levam consigo. Deve guardar segredo sem se sacrificar. Não é preciso que seja de primeira mão, nem é imprescindível que seja de segunda mão. Pode já ter sido enganado, pois todos os amigos são enganados. 
Não é preciso que seja puro, nem que seja de todo impuro, mas não deve ser vulgar. Deve ter um ideal e medo de perdê-lo e, no caso de assim não ser, deve sentir o grande vácuo que isso deixa. Tem de ter ressonâncias humanas, seu principal objetivo deve ser o de amigo. Deve sentir pena das pessoas tristes e compreender o imenso vazio dos solitários. Deve gostar de crianças e lastimar as que não puderam nascer. Procura-se um amigo para gostar dos mesmos gostos, que se comova quando chamado de amigo. Que saiba conversar de coisas simples, de orvalhos, de grandes chuvas e das recordações da infância. Preciso de um amigo para não enlouquecer, para contar o que vi de belo e triste durante o dia, dos anseios e das realizações, dos sonhos e da realidade. Deve gostar de ruas desertas, de poças d´água e de caminhos molhados, de beira de estrada, de mato depois da chuva, de se deitar no capim. Preciso de um amigo que diga que vale a pena viver, não porque a vida é bela,mas porque já tenho um amigo. Preciso de um amigo para parar de chorar. Para não viver debruçado no passado em busca de memórias perdidas. Que bata nos ombros sorrindo e chorando, mas que me chame de amigo, para que eu tenha a consciência de que ainda vivo.  -- Vinicius de Moraes

PENSAMENTOS SOLTOS

Fotografia: Liliana Fernandes| Butterflies & Hurricanes

Alguns artistas – poetas, músicos e demais sonhadores – parecem conhecer a fundo a alma humana. Quando falam de si, mostram também um pouco de nós. Quem nunca pensou: esta música parece ter sido feita para mim? Eu já! E, em alguns momentos, músicas, poemas, textos, versos, … parecem ser os únicos capazes de me entender. São radiografias perfeitas dos meus estados de alma. Chegam a ser "terapizantes". Daí, vezes sem conta, pensar: enquanto houver um “bom” poema para me consolar, enquanto houver um “bom” romance para me fazer sonhar, enquanto houver um “bom” filme para me fazer pensar, enquanto houver uma “boa” música para me envolver… não tenho dúvidas: o dia-a-dia será bem mais humano, colorido e harmonioso.

O QUE DIZEM OS ESTUDOS| "A vida dos homens começa aos 54 anos"

Estudo inglês divulgado há poucos dias sugere que a demora em ter filhos, assim como as preocupações financeiras, fazem com que "a vida dos homens comece aos 54 anos".
Era hábito dizer que "a vida" começava "aos 40", mas hoje em dia já não será assim. É o que sugere um estudo de uma clínica de Manchester, publicado no passado dia 1 de Novembro, na edição online do jornal Telegraph. Os resultados do estudo, que envolveu mil indivíduos, indicam que muitos homens não acreditam que tenham uma vida estável antes de atingirem os 54 anos, 12 anos antes da idade da reforma, 66 anos, que entrará em vigor em Portugal já em janeiro.

O estudo concluiu assim que, em média, é aos 54 anos que os homens se sentem estáveis e seguros em relação à sua vida.
Os medos e as inseguranças que os homens sentem para não "começarem a sua vida" mais cedo como "verdadeiros adultos", foram também destacados pelo estudo.
Para os homens britânicos, o primeiro desses receios é não serem capazes de comprar uma casa, vivendo em casas arrendadas. A perda de cabelo, o medo de serem despedidos e a incapacidade dos seus filhos conseguirem a autossuficiência são outras das inseguranças apontadas. 

Falta saber quais são os medos/inseguranças dos portugueses!

DOS DIAS DE OUTONO| "Ruralidades"

Fotografias: Liliana Fernandes| Butterflies & Hurricanes

Da minha aldeia vejo quanto da terra se pode ver no Universo....
Por isso a minha aldeia é grande como outra qualquer
Porque eu sou do tamanho do que vejo
E não do tamanho da minha altura...
Alberto Caeiro, em "O Guardador de Rebanhos"


PENSAMENTOS SOLTOS

Com as mudanças de estação vêm as arrumações dos armários. E a organização segue sempre o mesmo princípio: o que continuo a usar fica em lugar de destaque ou guardo com todo o cuidado; o que já não está em condições, ou deixou de combinar comigo, não volta ao armário; o que gosto mas não uso fica numa secção à parte, na esperança de vir a usar.

Curiosamente, o processo usado na organização dos meus afetos é similar: os que me fazem feliz acarinho e guardo com toda a delicadeza no lugar mais especial do meu coração; os que me causam desassossego e desarmonia mando embora, desapego (e assim consigo espaço para o novo entrar… !); aos sentimentos mais dúbios dou-lhes tempo, só para os poder analisar – Pode sempre acontecer que me consigam surpreender (e por vezes acontece!) –, mas se as dúvidas permanecerem…aí, liberto-me. Colecionar dúvidas não rima comigo. Adoece-me a alma.

Fotografia: Liliana Fernandes|Butterflies & Hurricanes

PENSAMENTOS SOLTOS| Dos dias tristes

Faltam sempre palavras para descrever uma saudade "maior que o corpo que a envolve, maior que a alma que a embala"...A saudade é uma dor da alma, uma dor angustiante. Pode tornar-se mais serena mas só depois de devidamente vivida, devidamente sofrida. E o primeiro passo é  aceitá-la...
Com os momentos de dor, aprendi que se nos negarmos a fazer o "luto" sofremos ainda mais, porque nos agarramos a uma situação que já não existe... Sim, porque a perda é como um limite entre a vida que possuíamos antes e uma nova, diferente, sem o nosso objeto de amor perdido, e quanto mais tentarmos fugir, mais teremos, mais tarde, de enfrentar. Porque a dor fica à nossa espera...
Existirão sempre saudades. Até porque nada se esquece. O que é preciso é deixar o coração (re)visitar cada lembrança até se acalmar. E, sim, um dia essas mesmas lembranças deixar-nos-ão de magoar. Antes porém, confortar-nos-ão.

E se há algo que me conforta é pensar que existimos enquanto formos recordados. E é por isso que penso e falo de ti todos os dias, mamã.